Só marcando presença e território // Conto sem nome By: Saga

Eu sei que estou ausente desse maravilhoso (*cof cof*) blog faz algum tempo e que o Mika vem tentando roubar todos os meus fãs postando mais do que eu, mas eu sou o dono e posso sumir sempre que eu quiser, quem manda aqui sou eu u.u Entretanto, eu amo muito vocês para conseguir permanecer muito tempo sumido, então resolvi postar um conto velho que eu sempre mostro pra todo mundo, ou pelo menos mostrava, porém merece ser postado e eternizado para a toda a eternidade... Ou até eu continuar sustentando esse blog. Chega de enrolação por hoje e aí vai.

ps: não tem nome o conto.
ps2: antes que imaginem besteira, isso não é nenhum sentimento meu por nenhuma amiga minha nem nada do gênero, apenas escrevi e os personagens não existem na vida real.
x-box 360: Comentem! =D

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Ele não sabia há quanto tempo aquilo tinha acontecido, mas sabia que acabar de notar. De repente, como um ataque cardíaco, havia notado como o sorriso dela era lindo e necessário para ele, como aquele simples passar de mãos no cabelo que ela fazia era único e hipnotizante e como aquele abraço dela, parecido com o de qualquer outra pessoa, era quente e acolhedor. Não existia outro modo de definir aquilo que sentia por ela, e o fato de só ter notado agora o deixava muito frustrado e perturbado, sempre fora um idiota por nunca ter notado, mas ele a amava. Amava ela muito, a ponto de sua vida depender da dela, só ficava feliz quando ela estava feliz, e quando ela estava triste era como o fim do mundo para ele.

Deveria ter notado aquilo antes, ou pelo menos suspeitado, não era normal para um amigo só conseguir ficar tranqüilo e feliz quando a via, não fazia sentido ele sentir tantos ciúmes e uma tristeza tão grande por vê-la nos braços de outro, beijando outro, mesmo que este fosse um de seus amigos mais próximos, não importava quem fosse ele sentia este turbilhão de emoções de emoções. Estava um pouco confuso, mas sabia que amava ela e só isso importava pra ele.

E neste exato momento ele estava a um passo de distância dela, sozinha dela, se esticasse o braço, poderia tocar-la, até poderia beijar-la, se assim desejasse, mas este não era o momento que ele imaginava para isto acontecer. Ela havia acabado de ser deixada por seu namorado, um grande idiota por fazer algo assim com ela, aproveitar de um momento em que ela estava frágil para ficar com ela, pedir ela em namoro e depois de meses largar-la com a desculpa de que sempre amou outra mais do que amava ela, isso era cruel, era a maior idiotice do mundo. Ele poderia aproveitar este momento, mas não seria idiota que nem ele e não faria isso, e mesmo que fizesse, ele não a largaria nunca, mas preferia que ela começasse a amar-lo do que simplesmente aproveitar o momento. Mas ela estava ali, parada, chorando, praticamente implorando por amor de alguém. Queria tocar-la, dizer que a amava muito, mas não conseguia, era fraco demais para isso, não tinha coragem nem para esticar o braço e tocar sua cabeça, alisar seus cabelos, dar um pouco do amor que ela queria tanto. Mas só conseguiu fazer uma coisa, algo que, talvez, se arrependeria para sempre, mas pelo menos fez algo.

- Calma... Ele não passa de um idiota... Eu to aqui para o que você precisar, ok? Mas não chore tanto assim, ele não vale nem uma lágrima sua.

                Ele sabia que se arrependeria depois por só ter feito isso, mas o que ele podia fazer?  Um dia, quem sabe, ele iria se declarar para ela, um dia em que ela estivesse feliz, em um bom momento para tomar uma decisão, levaria um fora com toda certeza. E ela diria que é porque ele não passa de um amigo para ela, mas é a verdade, ele está destinado a ser nada mais que um amigo. É o preço que se paga por não ser idiota.